Para pensar a coluna não é preciso separar a coluna do resto do corpo. Na minha composição experimentei o preenchimento da coluna e o contorno dela em si e dela no espaço. A respiração foi um lugar chave para mim, depois com a experimentação a percepção dos músculos abdominais se tornou muito claro para o que eu vinha me propondo.
No meio desse caminho de experimentação , desloquei meu joelho esquerdo e tive que adaptar meus movimentos cotidianos para recuperar o joelho. Foi então que percebi que nas pequenas mudanças que tive que fazer o peso estava sendo sustentado de outra maneira, meu assoalho pelvico tinha que estar acionado mais vezes, minha coluna tinha uma trasferência de peso sutíl e apurada, a bacia sempre sustentada para não sobregarregar o joelho. E comecei a experimentar no dia a dia , andando na rua, comendo, fazendo aula de ballet, deitada. Tinha uma posição com os ísquios encima do calcanhar que possibilitava em trabalhar meus quadríceps e mesmo assim tem uma mobilidade incrível da coluna. Um dia que a minha lombar estava muito dolorida fui tentar alongar ela e percebi que naquela posição a respiração me ajudava a alongar e a sensação era de um volume , um preenchimento muito intenso. E depois caminhando na rua e em forma de experimentação em casa fui vendo como essas mudanças se davam no meu andar.
Como eu disse no dia da apresentação experimentei, mas como a matéria é de compasição coreografica , a intenção era mostra uma célula mesmo, que pudesse ser repetida e que oudesse ser uma dança e não uma mostra do meu processo. Queria poder tranmsformar até onde eu cheguei, mesmo que não fosse muito longe, mas como forma de dança mesmo.
( malki pinsag)
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