A minha pesquisa na disciplina de Composição Coreográfica I vem se delineando pela busca de um estado líquido do corpo: como acontece no meu corpo e o que isso altera no modo do meu corpo se organizar. Além de questionar o que já é líquido em mim na vida de um modo geral, como esse líquido me é enquanto sujeito no mundo.
Durante o terceiro bimestre, na disciplina de Composição Coreográfica I, fomos convidados a realizar nossas pesquisas em duplas. Eu me juntei com a Mariana para essa etapa. Resolvemos fazer nossos experimentos em uma parte do gramado da Agrárias. Ao entrar em contato com esse ambiente, além da troca energética que acontece naturalmente, tivemos experiências diversas, entre as quais a interação com o que contém naquele ambiente, pois passamos algum tempo ali não só realizando o trabalho, mas também conversando e percebendo o tempo passar. Dessa forma, tivemos um contato com esse ambiente que foi um bocadinho a mais do que só o cumprimento de uma proposta.
Houve momentos em que chegamos num denominador comum, pois as questões do estado líquido do corpo começaram se mesclar com as questões do ambiente, trazido pela minha parceira, e assim contribuíram para a síntese apresentada neste bimestre.
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MOSTRA DE DANÇA
Sobre a Mostra de Dança da FAP, que aconteceu na semana passada, uma das coisas que eu fiquei a refletir sobre foi o quanto o trabalho corpo realizado durante no processo das experimentações dos trabalhos práticos causa um estado de corpo. Chamou-me a atenção dois trabalhos do quarto ano, os das alunas Marina Scandolara e Ludmila Aguiar. Tendo esses dois trabalhos como parâmetro para refletir com os outros, pergunto-me sobre o quanto da pessoa tem na pesquisa dela, sobre o quanto essa pesquisa move a pessoa enquanto sujeito, sobre como um trabalho que acontece no corpo pode alterar também padrões mentais. Como discutimos nas aulas, o processo de criação é visível na apresentação do trabalho. Na observação, em especial, desses dois trabalhos pude perceber que a realização, de fato, de um processo de criação supera as tensões e atenções que o dia de uma apresentação nos convida a viver. Enfim, fiquei a pensar, já que ano que vem é a nossa vez, o quanto o processo de criação transforma e forma o próprio trabalho, o quanto o corpo é o trabalho.
Raquel Messias de Camargo
Durante o terceiro bimestre, na disciplina de Composição Coreográfica I, fomos convidados a realizar nossas pesquisas em duplas. Eu me juntei com a Mariana para essa etapa. Resolvemos fazer nossos experimentos em uma parte do gramado da Agrárias. Ao entrar em contato com esse ambiente, além da troca energética que acontece naturalmente, tivemos experiências diversas, entre as quais a interação com o que contém naquele ambiente, pois passamos algum tempo ali não só realizando o trabalho, mas também conversando e percebendo o tempo passar. Dessa forma, tivemos um contato com esse ambiente que foi um bocadinho a mais do que só o cumprimento de uma proposta.
Houve momentos em que chegamos num denominador comum, pois as questões do estado líquido do corpo começaram se mesclar com as questões do ambiente, trazido pela minha parceira, e assim contribuíram para a síntese apresentada neste bimestre.
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MOSTRA DE DANÇA
Sobre a Mostra de Dança da FAP, que aconteceu na semana passada, uma das coisas que eu fiquei a refletir sobre foi o quanto o trabalho corpo realizado durante no processo das experimentações dos trabalhos práticos causa um estado de corpo. Chamou-me a atenção dois trabalhos do quarto ano, os das alunas Marina Scandolara e Ludmila Aguiar. Tendo esses dois trabalhos como parâmetro para refletir com os outros, pergunto-me sobre o quanto da pessoa tem na pesquisa dela, sobre o quanto essa pesquisa move a pessoa enquanto sujeito, sobre como um trabalho que acontece no corpo pode alterar também padrões mentais. Como discutimos nas aulas, o processo de criação é visível na apresentação do trabalho. Na observação, em especial, desses dois trabalhos pude perceber que a realização, de fato, de um processo de criação supera as tensões e atenções que o dia de uma apresentação nos convida a viver. Enfim, fiquei a pensar, já que ano que vem é a nossa vez, o quanto o processo de criação transforma e forma o próprio trabalho, o quanto o corpo é o trabalho.
Raquel Messias de Camargo
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