
Essa pesquisa coreográfica propõe mostrar a rigidez que trazemos, consciente ou na maioria das vezes inconscientemente, na região cervical. Com isso, todo o corpo se enrigesse, e os movimentos ficam duros, contido e inflexíveis.
A coluna, é uma extensão, que vai da cabeça até o coccix, e é ela a qual sustenta e da mobilidade ao corpo. Quando se tem essa consciência, os movimentos corporais se tornam fluídos, expressivos e maleavéis.
No entanto, a minha pesquisa, mostra um corpo enrigessido, fechado, como existisse uma armadura na coluna, e a partir disso, os movimentos corporais não acontecem com naturalidade nem expressividade. Isso também gera para a própria pessoa existente nessa armadura, uma couraça, pois ela se fecha ao que acontece ao mundo em sua volta, não exerce nenhuma comunicação, e não recebe nenhuma informação para ser repassada para seu corpo.
Portanto, a quebra dessa armadura da coluna, constitui em movimentos fluídos, expressivos, naturais, conscientes, e consequentemente torna a pessoa mais flexível as informações vindas de fora, e estabelece uma comunicação vinda de dentro para fora, que seu corpo mostra a partir dos movimentos feitos pela coluna.
Camila Abrão
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