sábado, 4 de junho de 2011

Desvenda-me se for capaz....

O que é que a desconstrução não é? Tudo!
O que é a desconstrução? Nada!
Derrida

Bem, comecemos pelo início.....( se é que este existe), Jacques Derrida , filósofo, pós-moderno, virou o mundo da filosofia e as teorias de estrutularismo de cabeça para baixo, e agora faz isso com minha cabeça também.
Não se tem muitas referencias em livros sobre a teoria de Derrida, as que existem não estão muito ao nosso alcance. Então, vai aqui algumas dicas de links que podemos explorar e conhecer melhor a "tal" da desconstrução.

http://afilosofia.no.sapo.pt/10derrida.htm - Este site vai apresenta um pouco da vida dele, e alguns pensamentos sobre a teoria da desconstrução. Mas o interessante é no final que tem uma lista de referências dos seus livros.

http://www.rubedo.psc.br/Entrevis/solivivo.htm - Trata-se de uma entrevista realizada por Evando Nascimento com revisão de Eurídice Figueredo, da Folha de São Paulo em 25.05.2001, em que o entrevistador começa a perguntar do incio de Derrrida, como ele iniciou com a indagação sobre a visão de Derrida sobre a psicanálise, depois questões sobre a teoria propriamente dita, e a articulação da descontrução na visão do mundo hoje, do individuo que nele habita, etc.

http://www.encontrosdevista.com.br/Artigos/Neurivaldo_Junior_Derrida_e_a_desconstrucao_uma_introducao_final.pdf -Artigo muito interessante que trata de uma análise de um livro de Derrida "A escritura a Diferença e Gramatologia", porém há alguns aspectos que não preenchem esse olhar mais de entendimento e uma certa relação sobre o foco do meu trabalho, mas existem partes do artigo que o autor trata a desconstrução de forma simples, que o leitor pode compreender melhor sobre o tema.

Boa Leitura
=)

Bruna Zehnpfennig

2 comentários:

  1. Bruna, você diz que Derrida está virando a sua cabeça, mas posso dizer que com a de muita gente também, inclusive com a minha.
    Vendo e ouvindo você falar e mostrar sua pesquisa corporalmente, eu fico me perguntando sobre essa tal desconstrução, será uma talvez e possível reorganização e/ou uma nova possibilidade a algo já existente ou será muito mais do que isso?
    Difícil né?
    Penso também que é algo subjetivo, que cabe a cada um entender ou não a desconstrução do objeto escolhido, seja por você ou outra pessoa que tenham escolhido esse tipo de assunto para tratar.
    Enfim, parabenizo-te pela coragem (por ser um objeto de estudo que a meu ver traz muitos questionamento) da escolha do tema.

    Tândara Trentin, discente do curso de Dança da FAP.

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  2. Reconheço na sua fala “agora precisa de prática” em meu próprio trabalho coreográfico. O tema escolhido, desconstrução em si oprime qualquer construção, e por isto é legal saber que você está criando seus caminhos, sua lógica, vencendo a si. A desconstrução está se fazendo no seu corpo, no seu discurso e vai tomando forma uma vez enraizada. Às vezes escolhemos temas que parecem tão maiores que nós mesmos que faz crescer um medo, mas acho que escolhemos porque ele é parte de nós e precisam ser descobertos, compreendidos. Somos seres comunicativos e complexos, o que nos faz buscar maneiras de expressar suas verdades, ilusões e crenças. No fundo é o que os alunos compositores de coreografias e de textos querem: coerência.
    Que sua prática te acompanhe, muito além de técnica e conteúdo, da mente e corpo, “do bem e o mal” ou qualquer dualidade cartesiana. Que o exercício cartesianismo seja botado de lado
    Não acho, como pensava no início, que o tema era maior que você, ele agora é você.

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